Dakar 2016 *América do Sul*

Pelo oitavo ano consecutivo o Dakar, a caminho da sua 38ª edição, vai ter lugar na América do Sul, com algumas alterações ao percurso inicialmente previsto, que incluía o Perú e deixa de fora a habitual incursão chilena.
Argentina e Bolívia serão os únicos países que o Dakar 2016 vai percorrer, com arranque na capital argentina, Buenos Aires, para duas semanas de prova que levarão a caravana ao Salar de Uyuni, na Bolívia, para se regressar depois à Argentina, com chegada marcada para Rosario.

Já com Marc Coma como diretor desportivo, foi ontem dado a conhecer em Paris o percurso final da prova, que decorre entre 2 e 16 de janeiro, com mais de 9.300 km previstos. Entre estes encontramos duas etapas maratonas que deverão fazer estragos, a 5ª etapa que terá saída e chegada em San Salvador de Jujuy, já perto da fronteira boliviana, com mais de 600 km (429 km cronometrados), em que os pilotos não podem mexer nas suas motos, que entram em parque fechado, mas também uma etapa maratona clássica, em que apenas os pilotos podem reparar as motos, a 10ª tirada, a “boucle” Belén/Belén.

Depois desta etapa os concorrentes terão ainda de enfrentar as dunas de Fiambalá, onde motos, carros e camiões partirão juntos – em grupos de 10 por classe.
Com Marc Coma em novas funções, nenhum dos inscritos nas motos soma qualquer vitória no Dakar, mas sete deles já subiram ao pódio, incluindo os portugueses Paulo Gonçalves (Honda), Ruben Faria (Husqvarna) e Hélder Rodrigues (Yamaha), mas também Toby Price, David Casteu, Olivier Pain e Jordi Viladoms, um lote de favoritos a que haverá que juntar ainda nomes como Joan Barreda, Matthias Walkner ou Pablo Quintanilla.

Aos três portugueses já citados, que alinham em equipas de fábrica, há que juntar ainda Mário Patrão (KTM), e Pedro Bianchi Prata (Honda), que regressa à prova após um ano de ausência.

Fonte: Motociclismo