Será o uso de capacete seguro?
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Será o uso de capacete seguro?
Será o uso de capacete seguro na hora H?
Um estudo da Universidade de Aveiro diz que não. O estudo demonstra que mesmo usando capacete, o equipamento é insuficiente para proteger corretamente o motociclista num impacto a 25km/h.
Segundo o estudo, apesar do motociclista usar um capacete certificado, em caso de acidente onde a cabeça sofra um impacto severo, poderá causar lesões como traumatismos cranioencefálicos, perda de consciência, perturbações na memória, dores de cabeça, náuseas, vómitos, disfunções visuais, entre outras, mesmo à reduzida velocidade de 25 km/h.
Modelos reais e virtuais de capacetes
Fábio Fernandes, aluno de doutoramento do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro, utilizou modelos reais e virtuais de capacete que são certificados, assim como modelos de cabeça humana, para prever lesões provocadas por impactos.
O responsável pela investigação afirma que apesar de os capacetes atuais passarem nos testes das normas de qualidade e serem certificados, falham gravemente como meio de proteção e conclui que os teste utilizados pelas empresas certificadoras não são os mais adequados e são mesmo ultrapassados face ao perigo que os acidentes de moto atualmente representam, dado que são mais velozes.
Esta avaliação foi feita no âmbito de um estudo mais vasto de Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro, que sugere como solução a utilização de cortiça em vez de poliestireno expandido (EPS) no revestimento interno dos capacetes. Pode ver o artigo original e com mais pormenores na seguinte página da Universidade de Aveiro.
Na sequência deste estudo os investigadores liderados pelo responsável, Ricardo Sousa, desenvolveram capacetes revestidos a cortiça pensado não só para o mercado desportivo como também para o dia-a-dia e até para uso militar.
Habitualmente os capacetes são revestidos a esferovite e os investigadores dizem que este material tem tendência a desfazer-se com o tempo, a cortiça tem, segundo os investigadores, maior capacidade para absorver um impacto e mantém a característica de absorção da energia por vários impactos seguidos, ao contrário da esferovite, que se destrói inteira ou parcialmente no primeiro impacto.
A ideia já está patenteada e em breve tornar-se-a uma realidade. Uma vez que a junção da cortiça com o esferovite tornará o produto final mais caro, o grupo espera que os capacetes que possuam este composto possam ser utilizados na alta competição, como a Fórmula 1, e assim compassar o grande investimento em material e investigação. Da parte do Circula Seguro esperamos que tenham sucesso e que continuem e melhorar os sistemas de segurança passiva.
Um estudo da Universidade de Aveiro diz que não. O estudo demonstra que mesmo usando capacete, o equipamento é insuficiente para proteger corretamente o motociclista num impacto a 25km/h.
Segundo o estudo, apesar do motociclista usar um capacete certificado, em caso de acidente onde a cabeça sofra um impacto severo, poderá causar lesões como traumatismos cranioencefálicos, perda de consciência, perturbações na memória, dores de cabeça, náuseas, vómitos, disfunções visuais, entre outras, mesmo à reduzida velocidade de 25 km/h.
Modelos reais e virtuais de capacetes
Fábio Fernandes, aluno de doutoramento do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro, utilizou modelos reais e virtuais de capacete que são certificados, assim como modelos de cabeça humana, para prever lesões provocadas por impactos.
O responsável pela investigação afirma que apesar de os capacetes atuais passarem nos testes das normas de qualidade e serem certificados, falham gravemente como meio de proteção e conclui que os teste utilizados pelas empresas certificadoras não são os mais adequados e são mesmo ultrapassados face ao perigo que os acidentes de moto atualmente representam, dado que são mais velozes.
Esta avaliação foi feita no âmbito de um estudo mais vasto de Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro, que sugere como solução a utilização de cortiça em vez de poliestireno expandido (EPS) no revestimento interno dos capacetes. Pode ver o artigo original e com mais pormenores na seguinte página da Universidade de Aveiro.
Na sequência deste estudo os investigadores liderados pelo responsável, Ricardo Sousa, desenvolveram capacetes revestidos a cortiça pensado não só para o mercado desportivo como também para o dia-a-dia e até para uso militar.
Habitualmente os capacetes são revestidos a esferovite e os investigadores dizem que este material tem tendência a desfazer-se com o tempo, a cortiça tem, segundo os investigadores, maior capacidade para absorver um impacto e mantém a característica de absorção da energia por vários impactos seguidos, ao contrário da esferovite, que se destrói inteira ou parcialmente no primeiro impacto.
A ideia já está patenteada e em breve tornar-se-a uma realidade. Uma vez que a junção da cortiça com o esferovite tornará o produto final mais caro, o grupo espera que os capacetes que possuam este composto possam ser utilizados na alta competição, como a Fórmula 1, e assim compassar o grande investimento em material e investigação. Da parte do Circula Seguro esperamos que tenham sucesso e que continuem e melhorar os sistemas de segurança passiva.
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